Como Lidar com Comportamentos Destrutivos em Animais

Como Lidar com Comportamentos Destrutivos em Animais

Entenda as causas e saiba o que fazer para ajudar seu pet a se comportar melhor

Ver o sofá rasgado, sapatos mastigados ou móveis arranhados pode ser frustrante. Mas comportamentos destrutivos em cães e gatos geralmente são uma forma de comunicação — e não apenas “birra”. Por trás desses comportamentos, pode haver tédio, ansiedade, estresse, falta de estímulo ou problemas de saúde.

Neste post, vamos entender as causas mais comuns e o que você pode fazer para melhorar a convivência com seu pet sem punições ou estresse.


Por que os pets agem de forma destrutiva?

Em cães:

  • Ansiedade de separação: quando ficam sozinhos, alguns cães roem objetos para aliviar a angústia.
  • Tédio ou falta de estímulo mental: cães entediados precisam de atividades para gastar energia.
  • Troca de dentes (filhotes): precisam mastigar para aliviar o incômodo.
  • Falta de treinamento: sem orientação, eles não sabem o que é certo ou errado.

Em gatos:

  • Necessidade natural de arranhar: para afiar as garras, marcar território e aliviar o estresse.
  • Mudanças no ambiente: gatos são sensíveis e podem ficar estressados com mudanças.
  • Pouco estímulo: sem brinquedos ou enriquecimento, eles podem redirecionar a energia.

O que fazer para corrigir o comportamento

1. Ofereça brinquedos adequados

  • Invista em brinquedos resistentes para cães que gostam de mastigar.
  • Dê arranhadores e brinquedos interativos para gatos.
  • Faça um rodízio de brinquedos para manter o interesse.

2. Estimule mentalmente

  • Use brinquedos com petiscos escondidos (tipo “Kong” ou quebra-cabeças).
  • Treine comandos básicos com reforço positivo.
  • Ofereça desafios simples para o pet resolver.

3. Crie uma rotina previsível

  • Animais se sentem mais seguros com horários para comer, passear e brincar.
  • Uma rotina reduz ansiedade e frustração.

4. Aumente o nível de atividade física

  • Passeios regulares para cães são essenciais.
  • Para gatos, brincadeiras simulando caça (varinhas, penas, bolinhas) são ótimas.

5. Use reforço positivo

  • Recompense bons comportamentos com petiscos, carinho ou palavras.
  • Ignore comportamentos inadequados (quando possível) para não reforçá-los.

6. Adapte o ambiente

  • Retire itens perigosos ou tentadores do alcance.
  • Ofereça um “cantinho seguro” com conforto e estímulos.

7. Evite punições

  • Gritar ou bater pode gerar medo, agressividade ou piorar a ansiedade.
  • O foco deve ser em ensinar, não em punir.

8. Consulte um veterinário ou especialista

  • Comportamentos persistentes podem ter origem médica ou psicológica.
  • Um adestrador positivo ou etólogo pode ajudar com orientação personalizada.

Dica extra:

Gaste energia antes de sair de casa. Brinque ou caminhe com seu pet antes de deixá-lo sozinho. Isso reduz o risco de destruição por ansiedade ou excesso de energia.


Sugestões de imagens para o post:

  • Foto de um cão mastigando brinquedo apropriado.
  • Gato usando arranhador.
  • Tutor interagindo com o pet de forma positiva.
  • Antes e depois de um ambiente adaptado para pets.

Conclusão:
Compreender o que está por trás de comportamentos destrutivos é o primeiro passo para resolvê-los com paciência e empatia. Seu pet precisa de atenção, limites e — principalmente — enriquecimento físico e mental. O equilíbrio entre orientação e carinho fará toda a diferença na vida dele (e na sua também!).

Fonte: Planalto Vivo

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