- por Planalto vivo
Pequenos roedores como hamsters, gerbil, twisters e porquinhos-da-índia são animais curiosos, ativos e inteligentes. Mesmo vivendo em ambientes domésticos, eles precisam ser estimulados diariamente para manter a saúde física e mental em equilíbrio. O enriquecimento ambiental é a prática que recria, dentro do possível, situações que esses animais encontrariam na natureza — garantindo mais bem-estar, diversão e longevidade.
Existem diferentes tipos de enriquecimento que podem ser combinados ao longo da rotina:
1. Enriquecimento físico
Inclui elementos que estimulam o movimento e a exploração. Túneis, rampas, plataformas, rodas adequadas (sempre fechadas e com tamanho correto) e caixas com níveis diferentes ajudam o roedor a se exercitar e gastar energia. Quanto mais possibilidades de deslocamento, melhor.
2. Enriquecimento alimentar
Ofereça parte da alimentação de forma desafiadora: escondida em caixas de papelão, dentro de rolinhos de papel, misturada em feno ou em brinquedos recheáveis. Isso incentiva o comportamento natural de forrageamento, reduz ansiedade e evita tédio.
3. Enriquecimento sensorial
Roedores adoram explorar texturas, cheiros e materiais diferentes. Coloque folhas secas, pedaços de madeira adequada, fibras naturais, tecido polar, pedras lisas e até areia própria para banho (no caso dos gerbil). Alterne materiais semanalmente para manter novidade.
4. Enriquecimento social
Para espécies sociais (como porquinhos-da-índia), a convivência com outro indivíduo é essencial. Já espécies solitárias (como hamsters sírios) precisam de interação humana suave, respeitando limites e sem manipulação excessiva.
5. Enriquecimento cognitivo
Brinquedos que exigem solução simples, como caixas com saídas múltiplas, labirintos, trilhas com recompensas e desafios de cheirar e encontrar alimento, mantêm o cérebro ativo e ajudam na adaptação ao ambiente.
O segredo é variar! Mudar a disposição dos itens do recinto, trocar materiais, criar trilhas, oferecer novos cheiros e texturas — tudo isso evita tédio e comportamentos estereotipados, garantindo que o roedor tenha uma vida mais saudável, ativa e feliz.
Fonte: Planalto Vivo
